Argentina volta a elevar tarifa de energia em até 90% para reduzir déficit
BUENOS AIRES (Reuters) - As tarifas de eletricidade na Argentina vão subir entre 60 e 90 por cento para a maioria dos consumidores em março, segundo dados apresentados nesta terça-feira pelo ministro de Energia, Juan Jose Aranguren, com maiores altas para aqueles que consomem mais.
A Argentina começou a cortar generosos subsídios para o consumo de eletricidade no ano passado, no que é parte importante dos esforços do presidente Mauricio Macri para reduzir o elevado déficit fiscal do país. Mas a elevação das tarifas tem contribuído para a inflação, que economistas acreditam que encerrou 2016 em 40 por cento.
Após as mudanças, os aumentos vão variar de cerca de 60 por cento para aqueles com menor nível de consumo a até 90 por cento para os que consomem mais.
O aumento será aplicado a milhões de consumidores na região da Grande Buenos Aires que são atendidos pelas distribuidoras de energia elétrica Edenor e Edesur.
Os consumidores mais pobres continuarão a receber um subsídio, e com isso deverão ver apenas um pequeno aumento percentual em suas contas finais.
(Por Luc Cohen, Maximiliano Rizzi e Eliana Raszewski)
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