Menina e cão têm vitória na Suprema Corte dos EUA
Por Andrew Chung
(Reuters) - A Suprema Corte dos Estados Unidos ficou do lado nesta quarta-feira de uma menina deficiente de Michigan cuja escola se recusou a permitir que ela levasse o seu cão de serviço para a aula, tornando assim mais fácil para estudantes como ela buscar reparação por discriminação em tribunal federal.
Os juízes decidiram por 8 a 0 que Ehlena Fry, de 13 anos, e os seus pais podem não ser obrigados a enfrentar longos procedimentos administrativos com o conselho escolar antes de entrarem com um processo por danos por conta do estresse emocional que ela disse ter sofrido por não poder ter contado com a ajuda do cachorro, um goldendoodle chamado Wonder.
Ehlena nasceu com uma paralisia cerebral, uma condição neurológica que limita de forma severa a sua mobilidade. Wonder foi treinado para ajudá-la a se equilibrar, pegar objetos caídos, abrir e fechar portas, acender luzes, além de outras tarefas.
"Eu vi com os meus próprios olhos como Wonder ajudou a minha filha a crescer mais auto-suficiente e confiante”, afirmou Stacy Fry, mãe de Ehlena, em comunicado. “Estamos gratos que a Suprema Corte esclareceu que escolas não podem tratar crianças com deficiências diferentemente ou ficar no caminho da independência que elas desejam.”
Os juízes enviaram o caso de volta para uma corte de apelações inferior para determinar se a queixa de Ehlena envolve negação inadmissível de uma educação especial própria.
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