Premiê da Escócia adia segundo referendo de independência para depois do Brexit
Por Elisabeth O'Leary
EDIMBURGO (Reuters) - A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, adiou nesta terça-feira os planos para um segundo referendo pela independência do país até que os termos da desfiliação do Reino Unido da União Europeia estejam claros.
Sturgeon, que é a favor da separação, disse que está deixando de lado temporariamente a ideia de apresentar uma legislação para a realização de uma segunda consulta popular.
A premiê, cujo Partido Nacional Escocês (SNP) quer encerrar a união de 300 anos de seu país com a Inglaterra, estava buscando um referendo para o final de 2018 ou início de 2019, portanto antes da saída britânica da UE, prevista para março de 2019.
"Não iremos tentar apresentar a legislação para um referendo de independência imediatamente", disse Sturgeon ao Parlamento escocês. "O governo escocês irá reformular o plano que delineei".
O partido da premiê perdeu 21 de suas 56 cadeiras no Parlamento britânico de Westminster na eleição de 8 de junho. Nos dias seguintes à votação ela admitiu que sua insistência a respeito de outro referendo custou votos ao SNP.
Em março a legislatura escocesa apoiou a exigência de Sturgeon de realizar um novo referendo, mas a premiê britânica, Theresa May, se recusou a discutir a proposta.
"O que acho que Nicola Sturgeon deveria estar dizendo hoje é que ela irá tirar completamente de pauta a questão do Ref Ind 2, um segundo referendo de independência na Escócia", disse May. "Agora é hora de o Reino Unido se unir, não se dividir".
Mas Sturgeon disse que pretende oferecer a seus compatriotas uma nova escolha a respeito da secessão assim que ficar claro o que o Brexit irá significar.
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