Hezbollah descarta sanções e diz que EUA não podem afetá-los
BEIRUTE (Reuters) - O líder do Hezbollah no Líbano descartou sanções contra seu grupo, apoiado pelo Irã, e disse que a administração dos Estados Unidos não tem como prejudicá-lo.
"A administração norte-americana, com todos os meios possíveis e disponíveis, não será capaz de danificar a força da resistência", disse Sayyed Hassan Nasrallah em um pronunciamento na televisão para marcar o aniversário do fim da guerra do Hezbollah com Israel em 2006.
Nasrallah disse que o Líbano está sujeito a intimidações e ameaças contra o Hezbollah -- que é parte do governo de Beirute, mas em Washington é classificado como um grupo terrorista -- e alegou que as autoridades libanesas foram avisadas que Israel poderia iniciar uma guerra.
As tensões entre Israel e Hezbollah, um movimento xiita bem armado, se intensificaram neste ano.
No mês passado, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chamou o Hezbollah de "ameaça" ao povo libanês e à toda a região durante uma coletiva de imprensa com o primeiro-ministro libanês Saad al-Hariri.
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