Número de mortos por ataques a bomba na Somália ultrapassa 300
Mais de 300 pessoas morreram devido a dois atentados com caminhões-bomba em Mogadíscio, disse uma autoridade da Somália nesta segunda-feira, enquanto moradores lotavam os hospitais em busca de amigos e parentes atingidos pelo pior ataque cometido no país em uma década.
O saldo de mortes vem aumentando continuamente desde sábado, quando ocorreram as duas detonações --que até a manhã desta segunda-feira nenhuma organização havia reivindicado-- em dois cruzamentos movimentados do centro da cidade.
"Confirmamos 300 pessoas mortas na explosão. O saldo de mortes será ainda maior porque algumas pessoas ainda estão desaparecidas", disse Abdikadir Abdirahman, diretor do serviço de ambulâncias da capital, à Reuters, nesta segunda-feira.
Aden Nur, médico do hospital Madina, disse que a instituição registrou 258 mortes, e Ahmed Ali, enfermeira do hospital Osman Fiqi, situado nas imediações, disse à Reuters que o local recebeu cinco corpos.
Nur disse que 160 dos corpos não puderam ser reconhecidos. "(Eles) foram enterrados pelo governo ontem. Os outros foram enterrados pelos familiares. Mais de cem feridos também foram trazidos para cá", relatou à Reuters no hospital.
Alguns dos feridos estavam sendo levados à Turquia de avião para receberem tratamento, informaram autoridades.
Os ataques com bomba de sábado foram os mais letais desde que o grupo islâmico militante Al Shabaab iniciou uma insurgência em 2007.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade, mas o Al Shabaab, que é aliado da Al Qaeda, realiza ataques frequentes na capital e em outras partes do país.
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