Desarmar Hezbollah não é opção negociável, diz comandante da Guarda Revolucionária do Irã
ANCARA (Reuters) - A Guarda Revolucionária do Irã terá um papel ativo no estabelecimento de um "cessar-fogo" duradouro na Síria, afirmou seu comandante, Mohammad Ali Jafari, acrescentando que desarmar o grupo libanês Hezbollah não é uma possibilidade negociável, relatou a TV estatal nesta quinta-feira.
"O Hezbollah precisa estar armado para lutar contra o inimigo da nação libanesa que é Israel. Naturalmente, eles precisam ter as melhores armas para proteger a segurança do Líbano. Essa questão não é negociável", disse Jafari, segundo a TV.
Tensões regionais têm aumentado nas últimas semanas entre a monarquia muçulmana sunita Arábia Saudita e o xiita Irã, e a rivalidade tem causado transtornos na Síria, Iraque, Iêmen e Bahrein.
A Arábia Saudita acusa o Hezbollah, grupo altamente armado e apoiado pelo Irã, de ajudar forças houthis no Iêmen e de contribuir para o ataque de míssil balístico contra o reino que ocorreu no início deste mês. Tanto o Irã quanto o Hezbollah negaram as acusações.
Jafari reiterou o posicionamento do Irã sobre seu contestado desenvolvimento de míssil balístico, dizendo que seu programa de mísseis tem objetivos de defesa e que não está sob negociação.
(Reportagem de Parisa Hafezi)
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