Nova sanções dos EUA visam impedir contrabando de petróleo na Líbia
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos emitiram novas sanções direcionadas à contrabandistas de petróleo na Líbia, disse o Departamento do Tesouro dos EUA nesta segunda-feira.
Em declaração, o Gabinete de Controle de Ativos Estrangeiros dos Estados Unidos (OFAC, na sigla em inglês) disse que estava sancionando seis pessoas, 24 companhias e sete embarcações, proibindo norte-americanos de se envolver com os alvos e congelando toda propriedade relacionada sob jurisdição norte-americana.
Essas sanções são direcionadas a pessoas da Líbia, Malta e Egito, de acordo com a declaração. Emitidas sob a autoridade de uma ordem executiva de 2016 pelo então presidente dos EUA, Barack Obama, são alvos também companhias na Itália, Líbia e Malta, disse a declaração.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas condenou a exploração ilícita de petróleo da Líbia, que está mergulhada em conflitos desde o conflito em 2011 que derrubou Muammar Gaddafi, que comandava o país há mais de 40 anos.
"O contrabando de petróleo prejudica a soberania da Líbia, dá combustível para o mercado negro e contribui para a instabilidade da região enquanto rouba da população os recursos que é dela por direito", disse a declaração da OFAC.
A produção da Líbia de petróleo se estabilizou, mas continua abaixo dos 1,6 milhão de barris por dia que bombeava antes da insurgência sete anos atrás e sofre com roubos, sequestros e outras ameaças à segurança.
A produção de pelo menos um dos campos de petróleo da Líbia também foi interrompida por disputas sobre o pagamento dos guardas de segurança.
(Por Susan Heavey)
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