ONU coloca dezenas de navios e empresas em lista negra por contrabando para a Coreia do Norte
Por Michelle Nichols
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas colocou dezenas de navios e empresas em uma lista negra nesta sexta-feira por contrabando de petróleo e carvão feito pela Coreia do Norte, aumentando pressão sobre Pyongyang conforme o líder Kim Jong Un planeja se encontrar com os presidentes da Coreia do Sul e dos Estados Unidos.
O comitê de sanções para a Coreia do Norte do Conselho de Segurança agiu a pedido dos Estados Unidos, designando 21 transportadoras – incluindo cinco sediadas na China – 15 navios norte-coreanos, 12 navios não norte-coreanos e um homem taiwanês.
A medida acontece dias após Kim se encontrar com o presidente da China, Xi Jinping, e um anúncio de que o líder norte-coreano irá se encontrar com o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, em 27 de abril. Ele também deve se encontrar com o presidente dos EUA, Donald Trump, em algum momento em maio.
Embora Trump tenha concordado em se encontrar com Kim, ele tuitou na quarta-feira que “sanções e pressão máxima devem ser mantidas”.
Tensões por conta dos testes nucleares e de mísseis balísticos da Coreia do Norte aumentaram no ano passado e levantaram temores de ação militar norte-americana em resposta à ameaça da Coreia do Norte de desenvolver uma arma nuclear capaz de atingir os EUA.
Mas a situação tem melhorado significativamente desde que a Coreia do Norte enviou atletas para a Olimpíada de Inverno da Coreia do Sul, em fevereiro.
A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, disse que as designações de sanções da ONU – as maiores aceitas pelo comitê do conselho – tinham objetivo de encerrar as atividades de contrabando ilegal da Coreia do Norte para obter petróleo e vender carvão.
“A aprovação deste pacote histórico de sanções é um sinal claro de que a comunidade internacional está unida em nossos esforços para manter pressão máxima sobre o regime norte-coreano”, disse em comunicado.
A lista é parte de um pedido de Washington no final do mês passado para que 33 navios, 27 transportadoras e um taiwanês fossem sancionados. A China adiou esta proposta em 2 de março, mas não deu uma razão. O comitê de 15 membros funciona por consenso.
Washington então propôs na quinta-feira uma lista reduzida, que foi aceita unanimemente pelo comitê nesta sexta-feira.
Os 12 navios não norte-coreanos agora estão sujeitos a um banimento portuário global e devem perdem registros, enquanto os 15 navios norte-coreanos estão sujeitos a congelamento de bens e 13 destes a banimentos portuários globais.
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