Drama político malaio se aprofunda com possível reabertura de inquérito sobre morte de modelo
Por Simon Cameron-Moore e Fathin Ungku
KUALA LUMPUR (Reuters) - A potencial reabertura de uma investigação do assassinato de uma modelo mongol, há 12 anos, pode causar mais problemas para o ex-primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, com o governo atual incentivando investigações de corrupção de seu governo.
No sábado, o presidente da Mongólia pediu que os novos líderes da Malásia busquem justiça para a morte de Altantuya Shaariibu, em um momento no qual um policial que estava foragido e foi condenado pelo crime ter dito que cooperaria com as investigações caso seja perdoado.
O primeiro-ministro, Mahatir Mohamad, já impediu Najib de deixar a Malásia após surpreendentemente derrotar seu ex-aliado em eleições no dia 9 de maio.
O novo governo está buscando respostas de como bilhões de dólares desapareceram do fundo estatal que Najib fundou, e a agência anticorrupção do país ordenou o ex-premiê, que negou qualquer malfeito, a se pronunciar em sua sede na terça-feira.
No caso da morte da modelo mongol, dois policiais da segurança pessoal de Najib foram condenados e podem ser executados, mas nunca se encontrou o mandante do assassinato de Altantuya, que tinha 28 anos.
Após pagar fiança, um dos policiais fugiu para a Austrália.
Falando do centro de detenção imigratória, onde está desde 2015 por permanecer por mais tempo do que seu visto permitia, Sirul Azhar Umar disse ao portal Malaysiakini que ajudará qualquer governo que retome o caso, com a condição de que ele seja perdoado.
Najib, que era vice-premiê e ministro da Defesa no momento do assassinato, negou conhecer a modelo ou participar de sua morte, mas o mistério marca toda a sua carreira política.
(Reportagem adicional de Tom Westbrook em Kuala Lumpur e Munkhchimeg Davaasharav em Ulaanbaatar)
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