Greve contra Macri paralisa Argentina; bancos e exportações são afetados
Por Nicolás Misculin
BUENOS AIRES (Reuters) - Uma greve geral em protesto contra as políticas econômicas do presidente da Argentina, Mauricio Macri, paralisou o país nesta segunda-feira, afetando importantes atividades como a exportação de grãos e o sistema bancário.
A Confederação Geral do Trabalho (CGT), a principal central sindical da Argentina, convocou a greve de 24 horas junto com outros importantes grupos para protestar contra os ajustes na economia realizados pelo governo e pedir aumentos salariais em linha com a elevada inflação esperada para este ano.
Geralmente bastante engarrafadas, as ruas de Buenos Aires tinham trânsito leve nesta segunda-feira, devido à ausência do transporte público.
Na região de Rosário, onde se encontra o maior pólo agroexportador da Argentina, os embarques de grãos foram paralisados pela greve de trabalhadores do porto e de funcionários da alfândega.
"Não conseguimos exportar nada. Infelizmente, estará paralisado o dia todo", disse Guillermo Wade, gerente da Câmara de Atividades Portuárias e Marítimas (CAPyM).
Embora os mercados financeiros estejam funcionando, espera-se um dia com pouca atividade porque os trabalhadores bancários também aderiram à paralisação.
(Reportagem adicional de Maximiliano Heath)
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