Presidente francês Macron e papa Francisco têm longa reunião no Vaticano
Por Philip Pullella
CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O presidente da França, Emmanuel Macron, acusado em casa de se afastar dos fundamentos seculares do país ao buscar uma aproximação com a Igreja Católica, teve uma reunião excepcionalmente longa e cordial com o papa Francisco nesta terça-feira.
Macron falou por quase uma hora na biblioteca oficial do papa no Palácio Apostólico do Vaticano, tempo cerca de duas vezes maior do que Francisco costuma passar com chefes de Estado ou governo.
No final da parte fechada da reunião, Macron deu a Francisco uma cópia rara do livro de 1936 de Goerges Bernanos "Diário de um Pároco de Aldeia".
"Eu li esse livro muitas vezes e me fez bem. É um livro que eu sempre amei muito", disse o papa a Macron, que foi acompanhado por sua mulher, Brigitte, nas partes abertas da reunião.
Francisco deu a Macron um medalhão de Martinho de Tours, um santo do século 4 que é representado cortando sua capa pela metade para dar a um desabrigado no inverno.
"Isso significa que a vocação daqueles que governam é ajudar os pobres. Nós somos todos pobres", disse Francisco a Macron enquanto dava o medalhão.
Há dois meses, Macron pediu por laços mais fortes entre o Estado e a Igreja Católica, em uma medida que críticos disseram cruzar a linha que tem mantido o governo francês livre de intervenções religiosas por gerações.
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