Colômbia diz que rebeldes precisam libertar 19 reféns para retomar conversas de paz
Por Helen Murphy e Luis Jaime Acosta
BOGOTÁ (Reuters) - Rebeldes marxistas colombianos do ELN precisam libertar todos os 19 reféns que mantêm antes de o presidente Ivan Duque, que está avaliando conversas de paz com o grupo, retomar diálogos, disse nesta sexta-feira uma autoridade sênior do governo.
O Exército de Libertação Nacional estava em negociações com o governo do ex-presidente Juan Manuel Santos desde fevereiro de 2017.
A última rodada de conversas em Cuba entre o governo colombiano e o ELN terminou em 1º de agosto. Duque, que assumiu em 7 de agosto, disse que o grupo deve encerrar todas as suas atividades criminosas e violência para continuar negociações.
Miguel Ceballos, alto comissário do governo para a paz, disse em entrevista que “todos os sequestrados – não somente os nove sequestrados no mês passado – precisam ser libertados, e isto deve ser imediato”.
Ele afirmou que o prazo para libertá-los irá terminar em uma semana e que um refém está sendo mantido desde 2002.
Duque, de direita, disse em discurso de posse que irá revisar as negociações e tomar uma decisão dentro de 30 dias.
O ELN, fundado por padres católicos radicais, é considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia. O grupo tem travado uma guerra de cinco décadas contra o governo, realizando ataques a bombas, sequestros, extorsões e sabotagens de oleodutos.
“A vontade deles ainda não é clara, mas nós podemos sentar e conversar e perguntá-los se eles realmente ... estão pensando em abandonar suas armas e se juntar à sociedade”, disse Ceballos.
O ELN disse em publicação no Twitter nesta sexta-feira: “O ELN confirma sua boa vontade em dialogar ... Nós continuamos em Cuba aguardando a delegação do governo”.
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