Maldivas prorrogam horário de votação em tensa eleição presidencial
Por Mohamed Junayd
MALÉ (Reuters) - As Maldivas estenderam a votação na eleição presidencial, na qual Abdulla Yameen deve consolidar seu poder, em meio a críticas sobre a imparcialidade das pesquisas eleitorais na ilha, mais conhecida como destino de férias de luxo.
A Comissão Eleitoral prorrogou a votação por três horas devido às longas filas, disse uma autoridade.
O país de maioria muçulmana tornou-se um teatro da rivalidade entre a Índia, seu tradicional parceiro, e a China, que apoiou os esforços de infraestrutura de Yameen, gerando preocupações no Ocidente sobre a crescente influência de Pequim.
O governo de Yameen aprisionou muitos de seus principais rivais, incluindo o ex-presidente e seu meio-irmão, Maumoon Abdul Gayoom, por acusações que variam desde terrorismo a corrupção.
Mais de 25 por cento de 1 milhão de pessoas tinham direito de votar em cerca de 400 urnas de votação espalhadas pela ilha. Yameen, de 59 anos, busca um segundo mandato de cinco anos.
Centenas de pessoas aguardavam em fila fora das estações de votação na capital das Maldivas na manhã deste domingo. Em algumas delas, as pessoas começaram a fazer fila ainda na noite de sábado.
"Eu estou votando para reverter um erro que fiz em 2013. Estou votando para libertar o presidente Maumoon (Gayoom)", disse Nazima Hassan à Reuters após votar em Malé.
(Reportagem adicional Ranga Sirilal)
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