Trump diz que prefere manter vice-secretário de Justiça Rosenstein no cargo
NOVA YORK (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira que prefere manter o vice-secretário de Justiça, Rod Rosenstein, no cargo, depois que o jornal New York Times reportou que Rosenstein sugeriu ter gravado secretamente Trump e que estaria recrutando membros do gabinete para remover o presidente do cargo.
"Eu estou conversando com ele. Tivemos uma boa conversa. Ele me disse que nunca disse isso. Ele disse que não acredita. Ele disse que tem muito respeito por mim. E ele foi muito legal. E veremos", disse Trump em entrevista coletiva, ao ser perguntado sobre se demitiria Rosenstein.
"Minha preferência seria mantê-lo no cargo e deixá-lo terminar", disse Trump.
Rosenstein atualmente supervisiona a investigação do procurador especial Robert Mueller sobre a possível interferência russa nas eleições presidenciais de 2016. A Rússia nega ter interferido. Rosenstein normalmente é alvo da fúria de Trump.
Alguns canais de imprensa reportaram na segunda-feira que Rosenstein deixaria o cargo em breve, levando Trump, que está em Nova York para a Assembleia Geral da ONU, a dizer que se encontraria com a segunda mais poderosa autoridade do Departamento de Justiça na quinta-feira. Mas Trump disse na entrevista coletiva que poderia adiar a reunião por medo de se distrair da audiência de Brett Kavanaugh, seu nomeado para a Suprema Corte, no Senado.
Era esperado que Trump demitisse Rosenstein desde a última sexta-feira, quando uma reportagem do New York Times informou que, em 2017, Rosenstein havia sugerido gravar secretamente o presidente e recrutado membros do gabinete para invocar uma emenda constitucional para removê-lo do cargo. O Times disse que nenhuma das propostas veio a acontecer. Rosenstein negou o relato, classificando-o como "impreciso e factualmente incorreto".
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