Líder palestino exorta Trump a reverter decisões sobre Jerusalém e corte de ajuda
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - O presidente palestino, Mahmoud Abbas, pediu aos Estados Unidos para recuarem de sua decisão de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel e de cortar a ajuda aos palestinos, dizendo que tais medidas minaram a solução de dois Estados para o conflito.
"Com todas estas decisões, esta administração renegou todos os compromissos anteriores dos EUA, e minou a solução de dois Estados", disse Abbas em seu discurso na reunião anual de líderes mundiais da Organização das Nações Unidas (ONU). "Renovo meu apelo para que o presidente (Donald) Trump rescinda estas decisões e decretos relativos a Jerusalém, os refugiados e os assentamentos." As últimas conversas de paz israelo-palestinas fracassaram em 2014, e há dúvida se Trump conseguirá obter o que chamou de "acordo definitivo" desde que reconheceu Jerusalém como a capital de Israel em dezembro passado e transferiu a embaixada dos EUA para lá em maio. Os palestinos querem estabelecer um Estado na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, tendo Jerusalém Oriental como sua capital. Israel capturou estes territórios na Guerra dois Seis Dias de 1967 e anexou Jerusalém Oriental, uma ação sem respaldo internacional, considerando a cidade como sua capital eterna e indivisível. Trump não deixou claro se apoia a solução de dois Estados, um para os israelenses e outro para os palestinos, um pilar da política norte-americana durante décadas. Na quarta-feira ele deu o sinal mais claro de apoio do seu governo à ideia, dizendo que "gosto de uma solução de dois Estados. É o que acho que funciona melhor", mas mais tarde no mesmo dia recuou, afirmando que também apoiaria uma solução de um Estado se os dois lados a desejarem. (Por Yara Bayoumy, John Irish e Arshad Mohammed)
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso do UOL.