Acordo entre Vaticano e Pequim deixa algumas questões em aberto
Por Greg Torode e Philip Pullella
HONG KONG/CIDADE DO VATICANO (Reuters) - Um acordo histórico entre líderes chineses e o Vaticano sobre a nomeação de bispos foi realizado sem que Pequim tomasse medidas contra preocupações da Igreja sobre clérigos em detenção, disseram fontes da Igreja Católica com conhecimento do assunto.
O acordo, que dá ao Vaticano um poder de decisão muito desejado na nomeação de bispos na China, foi assinado no último sábado, mas detalhes não foram divulgados.
Três fontes cientes do conteúdo do acordo provisório dizem que a situação de uma dezena de padres e bispos detidos, alguns idosos, permanece sem solução e será sujeita a esforços contínuos do Vaticano. Pequim forneceu poucas informações claras sobre o destino deles, apesar dos repetidos pedidos do Vaticano nos últimos anos, disseram as fontes.
Uma fonte do Vaticano disse que o número exato de clérigos que, acredita-se, ainda estejam detidos, não estava claro.
Teme-se que alguns dos detidos tenham morrido na prisão, de acordo com padres católicos e ativistas que monitoram a situação.
Nem o Ministério das Relações Exteriores da China, que tem liderado as negociações com o Vaticano, nem o Ministério da Segurança Pública responderam imediatamente aos pedidos de comentários.
Um porta-voz do Vaticano disse que não tinha comentários imediatos a fazer.
(Por Greg Torode, em HONG KONG, e Philip Pullella, na CIDADE DO VATICANO; reportagem adicional de Christian Shepherd e Ben Blanchard, em PEQUIM)
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