Tribunal turco decide libertar pastor norte-americano Brunson
Por Ezgi Erkoyun e Emily Wither
ALIAGA, Turquia (Reuters) - Um tribunal turco decidiu nesta sexta-feira libertar o pastor cristão evangélico dos EUA que está no centro de uma amarga disputa diplomática entre Ancara e Washington, uma medida que poderia ser o primeiro passo para consertar os laços entre os aliados da Otan.
O tribunal aprovou uma sentença de três anos e um mês e meio contra Andrew Brunson, que havia sido acusado de crimes de terrorismo, mas disse que ele não iria mais cumprir a pena porque já estava detido desde outubro de 2016.
Testemunhas disseram que Brunson chorou quando a decisão foi anunciada. Antes da decisão do juiz, o pastor disse ao tribunal: "Eu sou um homem inocente. Eu amo Jesus, eu amo a Turquia".
O caso contra Brunson, um pregador evangélico da Carolina do Norte que viveu na Turquia por mais de 20 anos e foi preso há dois anos, levou a tarifas norte-americanas contra a Turquia e condenou o presidente Donald Trump.
Brunson foi acusado de ligações com militantes curdos e partidários de Fethullah Gülen, o clérigo culpado pela Turquia por uma tentativa fracassada de golpe em 2016. Brunson negou a acusação e Washington exigiu sua libertação imediata.
(Reportagem adicional de Ali Kucukgocmen, Daren Butler e Sarah Dadouch em Istambul e Matt Spetalnick e Susan Heavey em Washington)
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