Tropas dos EUA na fronteira com México atingem maior número para receber caravana de imigrantes
O número de soldados norte-americanos na fronteira com o México pode ter atingido o pico em 5.800, disse à Reuters o comandante da missão dos Estados Unidos. O comandante disse que irá avaliar na próxima semana se envia as forças para casa ou se as transfere para outras posições na divisa entre os países.
A visão do tenente-general Jeffrey Buchanan, embora não seja definitiva, sugere que a missão militar de alto nível pode em breve atingir sua meta de ajudar a endurecer a fronteira antes da esperada chegada de caravanas de imigrantes da América Central nas próximas semanas.
O envio de militares para a fronteira, que críticos chamaram de uma façanha política pré-eleitoral pelo presidente Donald Trump, inicialmente chegaria a mais de 7.000 tropas, agindo em suporte à autoridade alfandegária e de fronteiras dos EUA, a CBF.
O secretário de Defesa dos EUA, Jim Mattis, autorizou a missão até 15 de dezembro e, embora não tenha descartado uma prorrogação da operação, Buchanan disse não achar provável neste momento, considerando as tarefas atuais designadas aos militares.
"Não temos indicações de que a CBP precisará que façamos nosso trabalho por mais tempo que isso", disse Buchanan na quarta-feira (14), enquanto Mattis visitava a base militar perto da fronteira com o México.
Ele reconheceu poder haver novos pedidos, dizendo: "Se tivermos uma prorrogação, temos uma prorrogação. Mas eu não recebi indicações disso até agora."
Perguntado se pensava que o nível das tropas teria atingido o pico, Buchanan afirmou: "Eu acho. Podemos aumentar em 100 aqui ou lá, mas provavelmente não."
A decisão de Trump de enviar tropas norte-americanas para fronteira com o México foi tomada antes das eleições para o Congresso dos EUA na semana passada, enquanto o presidente buscava fortalecer a segurança fronteiriça como parte de um plano para conter imigração ilegal.
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