Ramificação do Estado Islâmico é suspeita de ter matado 100 soldados da Nigéria
MAIDUGURI, Nigéria (Reuters) - Ataques atribuídos ao Estado Islâmico da África Ocidental mataram cerca de 100 soldados no nordeste da Nigéria desde domingo, disseram cinco fontes de segurança nesta quinta-feira, falando sob condição de anonimato.
Militantes islâmicos já mataram centenas de soldados na região nos últimos meses, provocando uma reviravolta no curso de uma guerra que o governo do presidente Muhammadu Buhari afirmou ter vencido em várias ocasiões.
Buhari buscará a reeleição em fevereiro de 2019.
Na manhã desta quinta-feira, o Senado nigeriano suspendeu sua sessão em homenagem ao que disse serem 44 soldados mortos após um ataque em Metele, em Borno, Estado do nordeste do país, no domingo.
Um porta-voz da presidência disse que os militares emitirão um comunicado, e porta-vozes militares não responderam a tentativas reiteradas de contatá-los para obter comentários.
Quatro das fontes de segurança disseram que cerca de 100 morreram só no ataque em questão, mas o saldo de mortes não é definitivo. A quinta afirmou que 96 morreram no nordeste nos últimos dias, a maioria no ataque em Metele, mas também em outros.
(Reportagem de Ahmed Kingimi, em Maiduguri; Paul Carsten, em Abuja; Reportagem adicional de Ola Lanre, em Maiduguri, e Camillus Eboh e Felix Onuah, em Abuja)
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