Mais de 100 ficam feridos em Aleppo em suspeita de ataque rebelde com gás
Por Ellen Francis
BEIRUTE (Reuters) - Mais de 100 pessoas ficaram feridas em Aleppo, na Síria, no sábado, em um ataque suspeito de gás tóxico e que, de acordo com uma autoridade de saúde, seria o primeiro desse tipo na cidade.
O governo sírio e sua aliada Rússia culparam os insurgentes, alegações que autoridades rebeldes negaram.
De acordo com um grupo de monitoramento, as bombas espalharam um forte cheiro e causaram problemas respiratórios a dezenas de pessoas em Aleppo, que está sob controle do governo.
O Observatório de Direitos Humanos da Síria também disse que aviões de combate atingiram territórios rebeldes no noroeste do país pela primeira vez desde que a Rússia e a Turquia chegaram a uma zona de segurança em setembro.
A agência de notícias estatal SANA afirmou neste domingo que 107 pessoas teriam ficado feridas, incluindo crianças, após militantes atingirem três distritos de Aleppo com projéteis contendo gases que causaram asfixia.
Esse ataque marca o maior número de vítimas em Aleppo desde que forças do governo e seus aliados recuperaram a cidade de rebeldes há quase dois anos.
Neste domingo, o Ministério da Defesa da Rússia acusou insurgentes da fortaleza rebelde de Idlib de disparar cartuchos de gás cloro em direção a Aleppo.
Moscou, principal aliado do presidente sírio, Bashar al-Assad, disse que conversará com a Turquia, que apoia algumas facções rebeldes e ajudou a intermediar um cessar-fogo na região de Idlib.
(Reportagem de Ellen Francis em Beirute, Ahmed Tolba no Cairo, Kinda Makieh em Damasco e Andrew Osborn em Moscou)
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