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Trump avalia vários candidatos para chefiar seu gabinete, dizem fontes

10/12/2018 20h55

Por Jeff Mason

WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considera o deputado republicano Mark Meadows, o ex-assessor de campanha David Bossie, e o ex-governador de Nova Jersey Chris Christie para a posição de chefe de gabinete da Casa Branca, afirmou uma fonte familiarizada com o processo de seleção na segunda-feira. 

Uma outra fonte disse que Trump também avaliava o representante comercial dos Estados Unidos Robert Lighthizer para o cargo. 

A busca acontece após a escolha inicial para o cargo ter se retirado enquanto a Casa Branca se prepara para uma série de desafios legais e políticos no ano que vem. 

No sábado, Trump anunciou que o atual chefe, o general John Kelly, vai deixar a Casa Branca no final do ano. Os dois se enfrentavam há meses. 

A escolha inicial de Trump para o posto, Nick Ayers, se retirou no domingo. Ayers, que é chefe de gabinete do vice-presidente Mike Pence, havia concordado em assumir o cargo por um período interino, mas se recusou a continuar pelos dois próximos anos do mandato de Trump.

O novo chefe de gabinete irá trabalhar em um ambiente de desafios políticos enquanto Trump inicia seu terceiro ano de governo e se prepara para a campanha de reeleição em 2020. 

Os democratas assumem o controle da Câmara dos Deputados em janeiro, e procuradores dos EUA intensificam a investigação sobre a possível colaboração entre a campanha presidencial de Trump em 2016 e a Rússia. Trump nega qualquer tipo de colaboração, e chama a investigação de "caça às bruxas". 

Um funcionário da Casa Branca disse que Trump estaria avaliando quatro pessoas para a chefia de gabinete, mas se negou a dar nomes. 

Outros nomes que foram ventilados incluem o secretário de Tesouro Steve Mnuchin, mas uma pessoa familiarizada com os pensamentos de Mnuchin disse que ele acredita que poderia servir melhor em sua atual posição. 

O diretor de Orçamentos da Casa Branca Mick Mulvaney não está mais interessado na posição, segundo disse uma fonte próxima, acrescentando que ele preferiria trabalhar no Departamento de Comércio ou no Tesouro "se o presidente precisar dele em algum desses postos". Nenhum desses cargos de secretariado está aberto no atual momento.