Menino guatemalteco que morreu sob custódia dos EUA estava gripado, dizem autoridades
Por Sofia Menchu e Mica Rosenberg
CIDADE DA GUATEMALA/NOVA YORK (Reuters) - O menino guatemalteco de oito anos que morreu nesta semana sob custódia de agentes de fronteira dos Estados Unidos estava gripado antes de falecer, mas a causa da morte ainda é indeterminada, disseram as autoridades nesta sexta-feira.
Felipe Gomez Alonzo foi a segunda criança guatemalteca a morrer neste mês enquanto estava sob custódia de autoridades dos EUA, provocando revolta em ativistas defensores de imigrantes.
Após as mortes, a secretária de Segurança Interna dos EUA, Kirstjen Nielsen, viajou até a fronteira para vistoriar a realização de exames médicos e as condições nas estações de controle de fronteira. Enquanto isso, senadores e deputados Democratas pedem por uma investigação mais profunda.
Gomez adoeceu depois de ser detido junto com seu pai perto da fronteira dos EUA com o México. Os dois viajaram para os Estados Unidos a partir de sua vila remota de Yalambojoch, na Guatemala.
O gabinete de investigação médica do estado de Novo México disse em um comunicado que exames detectaram que Gomez estava infectado pela influenza B, mas afirmou que “determinar a causa precisa da morte requer maior avaliação”.
A agência de proteção de fronteiras dos EUA não respondeu até o momento aos pedidos de comentário sobre o diagnóstico de gripe.
Marta Larra, uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Guatemala, disse que o governo espera receber os resultados oficiais da autópsia em cerca de um mês, e que o corpo de Gomez voltará ao país dentro de aproximadamente duas semanas.
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