Venezuela oferece ajuda em investigação sobre trama contra presidente da Colômbia
CARACAS (Reuters) - O governo da Venezuela está disposto a ajudar a investigar uma conspiração para assassinar o presidente colombiano, Ivan Duque, depois que três cidadãos venezuelanos, possíveis suspeitos, foram detidos na Colômbia, disse o ministro das Relações Exteriores Jorge Arreaza.
A suposta tentativa de assassinato ocorre em meio a relações tensas entre os dois países vizinhos sul-americanos. Duque tem sido um forte crítico do governo socialista do presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, que ele chama de "ditador", e Maduro regularmente acusa Duque de conspirar para derrubá-lo.
Em declaração no final da noite de sábado, Arreaza disse que a Venezuela está disposta a fornecer "a necessária cooperação policial e de inteligência" e pediu às autoridades colombianas mais informações sobre os três venezuelanos detidos.
No sábado, o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Holmes Trujillo, disse em uma mensagem em vídeo que havia informações indicando planos "confiáveis" para atacar o direitista Duque, que assumiu o cargo em agosto. Três venezuelanos foram presos nos últimos dias com "armas de guerra", acrescentou o ministro.
As autoridades colombianas estão tentando estabelecer qualquer conexão entre o suposto plano de assassinato de Duque e a presença dos três homens armados na Colômbia, disseram fontes policiais e militares à Reuters.
Em setembro, Maduro acusou os governos de Chile, Colômbia e México de ajudar "terroristas" que, segundo a Venezuela, tentaram matá-lo durante um ataque com drone no início de agosto. Os três países rejeitaram a acusação de que eles estariam ligados ao ataque.
(Por Mayela Armas)
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