PR formaliza apoio a Maia, que soma 8 partidos em aliança para reeleição ao comando da Câmara
BRASÍLIA (Reuters) - O PR formalizou nesta terça-feira o apoio a Rodrigo Maia (DEM-RJ), o que leva a oito --incluindo o DEM-- o número de partidos que aderiram à campanha à reeleição do atual presidente da Câmara dos Deputados a mais um período no cargo.
"O PR apenas formalizou um apoio que já existia", disse o líder do partido na Câmara, José Rocha (BA). "Maia é a pessoa certa, com todos os predicados, e com condição de ajudar o governo aqui dentro da Câmara na pauta positiva como também representar nosso Poder fora da Casa."
No acordo, Maia se comprometeu em apoiar a manutenção do deputado Fernando Giacobo (PR-PR) na primeira secretaria da Câmara. "Giacobo é candidato a ficar no cargo com apoio do DEM e dos demais partidos", disse Rocha, negando, no entanto, que isso seja condicionante para o apoio do partido a Maia.
Até agora, PSD, PPS, PRB, Pros, PSDB e PSL, além do DEM, partido de Maia, já anunciaram que apoiarão a reeleição do presidente da Câmara. Somados, os oito partidos tem 223 votos, mas não é garantido que todos os parlamentares dessas legendas votarão em Maia. O voto na eleição para presidente da Câmara é secreto. Para vencer a eleição no primeiro turno, são necessários 257 votos.
Maia negociava ainda o apoio da oposição ao presidente Jair Bolsonaro --PT, PSOL, PCdoB, PDT-- mas o acordo fechado com o PSL, partido de Bolsonaro, emperrou as conversas. Nesta terça, o presidente da Câmara foi a um encontro da bancada do Piauí com o governador Wellington Dias (PT) para pedir o apoio para a reeleição, de acordo com uma fonte presente à reunião.
Em entrevista, Maia negou que o acordo com o PSL retire a liberdade de Congresso, como acusa a oposição.
"A representação da sociedade está feita no Parlamento. O PSL elegeu 52 deputados federais. A gente não pode nem suprimir os 52 deputados federais do PSL nem os 57 do PT, que alguns queriam suprimir do processo legislativo", disse Maia, defendendo ainda que a Câmara é pulverizada na representação partidária e é preciso muito "equilíbrio e paciência" para ouvir todos.
(Reportagem de Lisandra Paraguassu)
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