No Líbano, autoridade do Departamento de Estado dos EUA chama Hezbollah de "inaceitável"
BEIRUTE (Reuters) - O Departamento de Estado norte-americano criticou o grupo libanês Hezbollah, que é apoiado pelo Irã, por ter cavado túneis para Israel e estocado mísseis, em meio a um esforço dos Estados Unidos para isolar Teerã.
Forças israelenses descobriram nas últimas semanas túneis que disseram ter sido cavados pelo Hezbollah, enquanto o Líbano se queixou sobre a construção por Israel de um barreira em trechos disputados da fronteira.
Os EUA, principais aliados de Israel, classificam o Hezbollah de grupo terrorista e defendem medidas mais duras contra a influência do Irã na região, mas também têm reiterado seu apoio aos militares e ao governo libanês -- que possui membros do Hezbollah.
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, prometeu na semana passada expulsar “até o último soldado iraniano” da Síria, onde o Irã tem lutado ao lado do Hezbollah, e onde Israel tem conduzido ataques contra ambos.
“Enquanto o Líbano tem o direito de se defender, esse direito é somente do Estado libanês”, disse David Hale, subsecretário de Estado dos EUA para assuntos políticos, depois de uma reunião com Saad al-Hariri, representante do primeiro-ministro libanês.
“É inaceitável ter uma milícia fora do controle do Estado, e que não responde ao povo do Líbano, cavando túneis através da linha azul até Israel ou juntando um arsenal de mais 100 mil mísseis com os quais tem ameaçado a estabilidade regional”, acrescentou.
(Reportagem por Angus McDowall)
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