China pede aos EUA que não se retire de tratado nuclear com a Rússia
XANGAI (Reuters) - Os Estados Unidos devem resolver suas diferenças com a Rússia por meio do diálogo e não pela ameaça de se retirar de um importante tratado de controle de armas nucleares entre os dois países, disse neste sábado o Ministério das Relações Exteriores chinês.
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse na sexta-feira que Washington deve se retirar do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário em até seis meses se a Rússia não retomar o “cumprimento integral e verificável” do pacto.
Washington alega que o novo míssil de cruzeiro russo Novator 9M729 viola o acordo, que veda modelos de mísseis balísticos e de cruzeiro com alcance entre 500 e 5,5 mil quilômetros.
“Como um importante tratado bilateral sobre controle de armas e desarmamento, o Tratado de Alcance Intermediário tem uma grande significância para melhorar as relações entre as principais potências, fortalecendo a paz regional e internacional e mantendo o equilíbrio e a estabilidade estratégica global”, disse o Ministério das Relações Exteriores em um comunicado publicado em seu site.
“A China se opõe à ação de retirada dos EUA e pede aos Estados Unidos e à Rússia que lidem com suas diferenças apropriadamente por meio do diálogo construtivo”, disse o comunicado, alertando que a retirada unilateral pode provocar “consequências negativas”.
(Reportagem de David Stanway)
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