Papa denuncia escravidão moderna e insta países a combater o tráfico humano
CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O papa Francisco instou os governos a tomarem ações definitivas contra o tráfico internacional de pessoas, um negócio que movimento 150 bilhões de dólares ao ano e aflige milhões de pessoas tratadas como escravas modernas.
O papa falava a milhares de pessoas na praça São Pedro dois dias depois da igreja católica ter marcado um dia de prece e consciência sobre o tráfico humano.
"Eu apelo, particularmente aos governos, para que as causas desse flagelo sejam enfrentadas com decisão e as vítimas sejam protegidas", disse Francisco.
A estimativa mundial é de que 45,8 milhões de pessoas vivam em alguma forma de escravidão, de acordo com o Índice de Escravidão Global 2016 da Fundação Walk Free.
A imigração se tornou um tema dominante e altamente politizado na Europa, com mais de 1 milhão de pessoas buscando asilo no continente em 2015, mas reduzido desde então.
Muitos imigrantes chegam através de traficantes, frequentemente em condições terríveis e por altas somas de dinheiro.
"Todos nós podemos fazer mais e ajudar informando casos de exploração e escravidão", acrescentou o papa.
(Reportagem de Philip Pullella)
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