Pompeo avisa aliados que presença da Huawei dificulta parceria com EUA
Lesley Wroughton Gergely Szakacs
BUDAPESTE (Reuters) - O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, alertou nesta segunda-feira os aliados dos Estados Unidos contra o uso de equipamentos da fabricante chinesa Huawei, afirmando que tornaria mais difícil para Washington "associar-se a eles".
"Queremos ter certeza que identificaremos a eles as oportunidades e os riscos de uso desses equipamentos", disse Pompeo a jornalistas durante visita à capital húngara, Budapeste.
A Hungria é a primeira parada na viagem de Pompeo à Europa Central, que inclui também a Eslováquia e a Polônia, parte de uma iniciativa para compensar a falta de envolvimento dos EUA na região que abriu as portas para a influência chinesa e russa, dizem funcionários do governo.
Washington está preocupado com a crescente presença da China, em particular a expansão da Huawei Technologies, a maior fabricante mundial de equipamentos para telecomunicações, na Hungria e na Polônia.
Os Estados Unidos e seus aliados ocidentais afirmam que os equipamentos da Huawei poderiam ser usados para espionagem por Pequim e vêem a expansão da empresa na Europa central como uma maneira de ganhar uma posição no mercado da UE.
A Huawei nega se envolver em trabalho de inteligência para qualquer governo. A companhia afirma que suas tecnologias atendem a 70 por cento dos húngaros e que coopera com a maioria dos provedores de telecomunicações na Hungria, incluindo empresas estatais.
A turnê de Pompeo inclui uma conferência sobre o Oriente Médio, organizada pela Polônia, onde Washington espera construir uma coalizão contra o Irã.
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