Enviado do Vaticano à França é investigado por alegações de assédio sexual
PARIS (Reuters) - Autoridades francesas estão investigando alegações de que o embaixador do Vaticano na França molestou um funcionário jovem da prefeitura de Paris, informou uma autoridade desta última nesta sexta-feira.
A autoridade disse à Reuters que o arcebispo Luigi Ventura, de 74 anos, que ocupa o posto na capital francesa há uma década, é suspeito de ter tocado as nádegas do funcionário durante o discurso de Ano Novo da prefeita Anne Hidalgo.
Ventura "acariciou de maneira insistente e repetida as nádegas do jovem durante a cerimônia. Ele colocou as mãos em suas nádegas várias vezes", informou a autoridade da prefeitura.
Uma fonte do Judiciário confirmou que uma investigação preliminar contra Ventura está em andamento.
O Vaticano soube da investigação pela mídia, disse o porta-voz Alessandro Gisotti.
"A Santa Sé está esperando a conclusão da investigação", acrescentou.
O papa Francisco vem sendo criticado pela maneira como a Igreja Católica está tratando de uma crise de abusos sexuais duradoura.
Embora a maior parte da atenção recente tenha se concentrado em Estados Unidos, Austrália e Chile, o julgamento do arcebispo de Lyon no mês passado colocou a elite do clero europeu novamente sob os holofotes.
O cardeal Philippe Barbarin é acusado de não tomar providências a respeito de alegações antigas de abusos sexuais de um padre contra escoteiros em sua diocese. Espera-se um veredicto para o dia 7 de março.
(Por Simon Carraud; reportagem adicional de Philippe Pullella em Roma)
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