Assessor de Segurança Nacional de Trump direciona foco contra Maduro
Por Roberta Rampton
WASHINGTON (Reuters) - Há um novo desenho pendurado na parede do gabinete de John Bolton na Casa Branca, um que retrata o assessor de Segurança Nacional do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, balançando maracas e sonhando com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, atrás das grades em um macacão laranja.
Até agora, a parede era dominada por itens associados à principal luta de política externa de Bolton: o Irã.
Uma das charges mostra um aiatolá ouvindo sobre a decisão de Trump de retirar os EUA do acordo nuclear do Irã.
A nova adição é um sinal de como o foco de Bolton encontrou um novo objetivo --conseguir que Maduro deixe a Venezuela. Esta é uma batalha que ele tem travado no Twitter, onde seus comentários ácidos contra o líder socialista o tem transformado em uma das vozes mais ferozes do governo em relação à questão.
Desde janeiro, Bolton tem disparado mais de 130 mensagens enfurecidas direcionadas a Maduro, representando três quartos de todos os seus tuítes durante o período e mais de um terço de todas as suas publicações desde que Trump o nomeou assessor de Segurança Nacional em março de 2018.
Um porta-voz de Bolton se recusou a comentar a estratégia.
Os Estados Unidos têm liderado um esforço internacional para reconhecer o líder da oposição Juan Guaidó como presidente interino legítimo da Venezuela, considerando a reeleição de Maduro em 2018 como uma farsa. Mais de um mês depois, Maduro permanece no poder, com o apoio dos militares.
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