Mais de 600 militares já desertaram na Venezuela, diz Guaidó

O líder opositor venezuelano Juan Guaidó, que visita o Paraguai nesta sexta-feira para angariar apoio para uma mudança de governo em seu país, disse que 600 militares já abandonaram o governo de Nicolás Maduro nos últimos dias.
Guaidó, chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, invocou cláusulas da Constituição para se autoproclamar presidente interino, argumentando que a reeleição de Maduro no ano passado foi fraudulenta.
Desde então, Guaidó foi reconhecido pela maioria das nações ocidentais como o líder legítimo da Venezuela.
"Nas próximas horas anunciaremos novas marchas de protesto", disse Guaidó em uma coletiva de imprensa depois de se reunir com o presidente paraguaio, Mario Abdo, que recebeu o oposicionista como um chefe de Estado.
"Falamos claramente às Forças Armadas da Venezuela. Eles viram mais de 600 oficiais nos últimos dias mudarem de lado com a Constituição", acrescentou. "Existe um processo muito claro de transição para a democracia."
Sua equipe de imprensa disse que ele deve ir à Argentina ainda na sexta-feira para se encontrar com o presidente Mauricio Macri, um forte crítico de Maduro. O Ministério das Relações Exteriores da Argentina confirmou que os dois se reunirão em Buenos Aires e concederão uma coletiva de imprensa.
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