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Congresso dos EUA está prestes a rejeitar emergência de Trump para muro na fronteira

Em 2012, Cohen, Trump, o diretor financeiro de longa data Allen Weisselberg e um outro executivo do conglomerado do presidente se reuniram com um repórter da Forbes para tentar superestimar os dados apurados. - GettyImages
Em 2012, Cohen, Trump, o diretor financeiro de longa data Allen Weisselberg e um outro executivo do conglomerado do presidente se reuniram com um repórter da Forbes para tentar superestimar os dados apurados. Imagem: GettyImages

Susan Cornwell

Washington

05/03/2019 10h49

O Congresso dos Estados Unidos está prestes a emitir uma refutação contundente ao presidente Donald Trump devido à sua declaração de uma emergência na fronteira com o México, e um republicano de alto escalão prevê que o Senado aprovaria uma resolução para rejeitá-la.

Já aprovada pela Câmara dos Deputados, a resolução para anular a declaração tem apoio suficiente no Senado para passar, disse o líder da maioria, Mitch McConnell, na segunda-feira.

Mas McConnell previu que Trump vetará a resolução assim que ela chegar à sua mesa, e também disse que não haveria votos suficientes no Congresso para derrubar o veto.

Isso faria a declaração de emergência ? uma tentativa de driblar o Congresso para obter financiamento para um muro proposta para a fronteira ? entrar em vigor, o que a encaminharia aos tribunais para uma batalha legal entre a Casa Branca e os democratas.

Um debate interno sobre o tema continuará no Senado nesta terça-feira, e espera-se uma votação antes do final da próxima semana. Embora o desfecho no Senado seja incerto, os comentários de McConnell são um indício forte de uma aprovação.

Uma votação do Senado controlado pelos republicanos para bloquear a declaração seria um grande constrangimento para Trump. Ao longo de mais de dois anos de governo, ele foi incapaz de persuadir o Congresso a custear seu muro, mesmo quando as duas Casas eram controladas por seus colegas republicanos.

Trump declarou uma emergência nacional em 15 de fevereiro por não ter convencido o Congresso a lhe dar os 5,7 bilhões de dólares que queria para o muro.

(Reportagem adicional de Richard Cowan)