Protestos dos "colete amarelos" na França entram no 4º mês, com violência
Por Leigh Thomas e Simon Carraud
PARIS (Reuters) - Manifestantes colocaram fogo em um banco e saquearam lojas em uma icônica avenida de Paris, em uma nova onda de violência nas manifestações dos "colete amarelos", na França, que entram no quarto mês contra o presidente Emmanuel Macron e suas reformas pró-mercado.
A polícia atirou gás lacrimogêneo e canhões de água à medida em que os protestos ficaram violentos novamente, após semanas de relativa calma durante as marchas e um número cada vez menor de participantes.
Uma filial do Banque Tarneaud foi colocada em chamas antes da chegada dos bombeiros e duas bancas de jornais na Champs Elysées pegaram fogo, enquanto fogueiras queimavam nas ruas.
Manifestantes atiraram paralelepípedos contra a polícia, em meio a nuvens de gás lacrimogêneo à frente do monumento Arco do Triunfo, que havia sido tomado no auge dos protestos, em dezembro.
A polícia prendeu mais de 80 manifestantes até o meio da tarde. Manifestantes saquearam lojas nas redondezas da Champs Elysées e o restaurante chique Fouquet.
O ministro do Interior, Christophe Castaner, afirmou que os protestos eram pequenos comparados com os de algumas semanas atrás, com apenas 8 mil pessoas participando em Paris.
"Mas, entre esses 8 mil, há mais de 1.500 pessoas ultra violentas que estão lá apenas para quebrar as coisas, para lutar e atacar", disse ele, acrescentando que mais de 1.400 policiais foram mobilizados.
"Dei instruções à polícia esta manhã para ter grande firmeza para que nada escape", acrescentou.
(Reportagem adicional de Emmanuel Jarry)
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