França diz que acordo nuclear não é cheque em branco para Irã violar direitos humanos
PARIS (Reuters) - A França disse ao Irã nesta quinta-feira que os esforços europeus para manter um acordo nuclear vivo não significam que Teerã dispõe de um cheque em branco para violar direitos humanos de seus cidadãos, depois que a advogada Nasrin Sotoudeh recebeu uma longa sentença de prisão.
Presa no Irã, a advogada de direitos humanos reconhecida mundialmente recebeu uma nova sentença na segunda-feira, que, segundo seu marido, é de 38 anos de prisão e 148 chicotadas.
"Houve uma indignação global sobre o caso da Srª. Sotoudeh e esse governo partilha totalmente desta indignação", disse o ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Yves Le Drian a parlamentares.
Sotoudeh já representou ativistas de oposição, incluindo mulheres perseguidas por retirarem o lenço na cabeça, de uso obrigatório. Ela foi detida em junho e acusada de espionagem, disseminação de propaganda e por insultar o líder supremo do Irã.
"Nós fizemos esforços consideráveis com o Irã para manter o acordo nuclear (assinado por Teerã e potências mundiais) apesar da saída dos Estados Unidos", disse Le Drian. "(Mas) nosso esforço para manter o acordo de Viena não é um cheque em branco para o Irã e certamente não diz respeito a direitos humanos, e é por isso que a França fará tudo para assegurar a liberdade da Srª. Sotoudeh".
(Por John Irish)
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