Alcolumbre diz que dará celeridade "possível" a PEC do Orçamento impositivo
Por Mateus Maia
BRASÍLIA (Reuters) - O presidente do Senado, David Alcolumbre (DEM-AP), disse que se reunirá com lideranças partidárias para dar celeridade “possível” para a Proposta de Emenda à Constituição do Orçamento impositivo.
O senador afirmou ainda que a matéria terá seu apoio caso ela descentralize o Orçamento, já que, em sua visão, as emendas parlamentares, cujo pagamento se tornaria obrigatório, são os únicos recursos que chegam na ponta, resolvem os problemas do povo.
“Naturalmente uma emenda constitucional que possa descentralizar recursos e que possa de fato atender na ponta os brasileiros que mais precisam de recursos, terá e tem o meu maior e irrestrito apoio”, disse Alcolumbre.
“Eu vou tratar com os líderes agora para a gente tentar dar a celeridade possível e adequada para uma matéria tão importante”, completou.
A Câmara aprovou na noite da terça-feira a PEC que torna obrigatória a execução de emendas coletivas no Orçamento da União. O movimento, encarado como um recado de insatisfação dos parlamentares com o governo do presidente Jair Bolsonaro, pegou o Executivo de surpresa. Pouco antes da votação, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, dizia que o assunto "ainda" não preocupava.
Segundo Alcolumbre, a proposta será analisada no “momento oportuno”. Ele lembrou, inclusive, que na véspera a PEC foi apoiada por parlamentares do partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL.
Alcolumbre negou ainda que tenha recebido qualquer pedido do governo de não dar seguimento à matéria. E não avaliou se a tramitação seria ruim para o governo.
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