Juiz espanhol pedirá extradição de grupo suspeito de ataque a embaixada da Coreia do Norte
Por Isla Binnie
MADRI (Reuters) - Um juiz espanhol pretende pedir a extradição dos Estados Unidos de membros de um grupo suspeito de ter invadido a embaixada da Coreia do Norte em Madri e tentado persuadir uma autoridade presente no local a desertar, disse uma fonte judicial na terça-feira.
O juiz acredita que um grupo de 10 invasores se identificou durante o ataque como ativistas de direitos humanos, segundo um documento do Supremo Tribunal da Espanha.
O líder do grupo contatou o FBI alguns dias depois para passar informações sobre o ataque, disse o documento.
Uma fonte judicial disse à Reuters que o juiz acredita que todos os suspeitos identificados foram aos EUA após a invasão, e que pedirá sua extradição à Espanha, onde podem pegar até 28 anos de prisão.
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Robert Palladino, disse que o governo dos EUA não esteve envolvido na invasão, que documentos do Supremo Tribunal espanhol disseram envolver um cidadão mexicano residente nos EUA e um cidadão norte-americano, além de cidadãos sul-coreanos.
"O governo dos Estados Unidos não tem nada a ver com isto", disse Palladino em um boletim de rotina à imprensa, enfatizando que seu país pediu a proteção de todas as embaixadas.
Ele encaminhou as perguntas sobre a investigação às autoridades espanholas. O Departamento de Estado não respondeu de imediato a um pedido de comentário sobre o pedido de extradição.
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