Chefe da ONU quer transição democrática na Argélia
ALGEL (Reuters) - O Secretário Geral da ONU, Antonio Guterres, afirmou neste domingo que dá as boas vindas aos esforços em direção a uma transição pacífica e democrática na Argélia, onde semanas de protestos levaram o presidente Abdelaziz Bouteflika a encerrar seu mandato de 20 anos.
Falando em reunião da Liga Árabe em Túnis, na Tunísia, Guterres afirmou que quaisquer passos devem ser dados de maneira a "atender a preocupações do povo argelino em tempo hábil".
No sábado, o chefe do Exército da Argélia, tenente-general Ahmed Gaed Salah, renovou um pedido para que o Conselho Constitucional decida se Bouteflika, de 82 anos, está em condições de governar, medida prevista no artigo 102 da Constituição.
Sua tentativa de romper o impasse político, no entanto, falhou em apaziguar os ânimos dos manifestantes, que rejeitam a intervenção militar em questões civis e querem desmantelar toda elite no poder, que inclui veteranos da guerra de independência contra a França, autoridades do Exército, o partido no poder e magnatas.
Diversos aliados, incluindo membros do partido FLN e líderes de sindicatos, abandonaram Bouteflika, que raramente aparece em público desde que sofreu um infarto em 2013.
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