Petrobras avalia alternativas para mitigar impacto de naufrágio de módulos da P-71
Por Luciano Costa
SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras
A embarcação que carregava os equipamentos naufragou na noite de sábado perto de Itajaí, em Santa Catarina, mas não foram registrados feridos e nem vazamento de óleo devido ao incidente.
A Petrobras disse que uma inspeção realizada por meio de submarino operado remotamente constatou o naufrágio, acrescentando que instaurou uma comissão de investigação para investigar as causas do incidente enquanto avalia alternativas de reposição dos módulos danificados.
"Análises, preliminares, indicam que, ainda que ocorra a perda integral dos módulos, é possível mitigar o impacto do acidente na conclusão da obra de construção e montagem da Unidade. A Petrobras está envidando todos os esforços necessários para que não haja atraso na data prevista de entrada em operação da plataforma P-71, tampouco perda de receita para o consórcio", afirmou a companhia.
O comunicado da estatal veio após questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em meio a notícias na imprensa sobre o naufrágio.
Nos esclarecimentos à CVM, a Petrobras não comentou possíveis impactos financeiros do naufrágio e afirmou que "não reconhece" valores publicados na imprensa sobre eventuais perdas caso a P-71 não seja concluída no cronograma antes previsto.
"A companhia está mobilizando todos os recursos que tem à sua disposição para mitigar os eventuais efeitos decorrentes deste acidente e informará ao mercado caso ocorram impactos relevantes no seu Plano de Negócios e Gestão 2019-2023", finalizou a petroleira.
O Plano de Negócios 2019-2023 da Petrobras prevê a entrada em operação de mais uma plataforma em 2019 (P-68) e uma unidade em 2020 (P-70), mas não estima um prazo para a P-71.
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