Ao menos 17 pessoas morrem na Etiópia em protestos por autonomia dos Sidama, dizem autoridades
Por Dawid Kaminski
ADIS ABEBA (Reuters) - Pelo menos 17 pessoas foram mortas em confrontos entre as forças de segurança da Etiópia e ativistas que reivindicam uma nova região autônoma para o grupo étnico Sidama, de acordo com um policial e representantes de um hospital.
Um policial local disse à Reuters neste sábado que pelo menos 13 pessoas foram mortas em uma cidade perto de Hawassa, a 275 km da capital Adis Abeba, enquanto representantes de um hospital disseram na sexta-feira que quatro manifestantes morreram em decorrência de ferimentos à bala.
Encorajados por reformas políticas introduzidas pelo primeiro-ministro Abiy Ahmed desde que assumiu em 2018, ativistas Sidama quiseram declarar unilateralmente um novo Estado regional na quinta-feira.
Embora a ameaça de violência em larga escala em Hawassa ter sido evitada após um partido de oposição Sidama ter concordado em postergar a declaração e aceitado a oferta do governo de realizar um referendo em cinco meses, nem todos os Sidama aceitaram o atraso.
A Etiópia tem nove Estados regionais baseados em etnias, que são supervisionados pelo governo federal em Adis Abeba, mas têm autonomia sobre receitas e forças de segurança.
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