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Petrobras muda política de remuneração ao acionista e vai considerar dívida e caixa

Reuters
Imagem: Reuters

Roberto Samora

Em São Paulo

29/08/2019 08h22

A Petrobras informou que o seu Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada na quarta-feira, a nova Política de Remuneração aos Acionistas, que passa a considerar parâmetros como endividamento e fluxo de caixa.

"Os critérios utilizados permitem equilibrar a remuneração aos acionistas com a sustentabilidade financeira da Petrobras e a manutenção de sua capacidade de investimento", disse a empresa em nota na noite de quarta-feira.

A principal alteração trazida pela nova política, segundo a Petrobras, é a definição de que, em caso de endividamento bruto inferior a 60 bilhões de dólares, a companhia poderá distribuir aos seus acionistas 60% da diferença entre o fluxo de caixa operacional e os investimentos.

Em caso de endividamento bruto superior a 60 bilhões de dólares, a companhia poderá distribuir aos seus acionistas os dividendos mínimos obrigatórios previstos na lei e no seu Estatuto Social.

"A nova política está em consonância com a estratégia de redução do endividamento da companhia e a busca pela maior geração de valor para os nossos acionistas", disse a empresa.

A dívida bruta da Petrobras (com IFRS 16) da companhia somava cerca de 101 bilhões de dólares ao final do segundo trimestre.