Pompeo afirma que haverá mais ações dos EUA para apoiar Guaidó na Venezuela
Por Humeyra Pamuk e Oliver Griffin
BOGOTA (Reuters) - Os Estados Unidos adotarão mais medidas para apoiar o líder da oposição venezuelana Juan Guaidó, disse nesta segunda-feira o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, depois de se encontrar com o venezuelano em Bogotá, durante conferência regional contra o terrorismo.
A Venezuela, que está sofrendo sob a liderança do presidente Nicolás Maduro um colapso econômico e uma hiperinflação, é um Estado falido, disse Pompeo.
Guaidó, reconhecido como presidente legítimo de seu país por mais de 50 países, incluindo Estados Unidos e Brasil, desafiou uma ordem judicial para viajar à Colômbia.
"Eu esperaria totalmente que os Estados Unidos adotem mais ações para continuar a apoiar o presidente Guaidó e o povo venezuelano", disse Pompeo a jornalistas.
"Não falamos sobre sanções específicas, mas todos podem esperar que os Estados Unidos não encerraram" suas ações, acrescentou Pompeo, sem especificar quais medidas serão tomadas por Washington.
Pompeo se recusou a discutir se os Estados Unidos estão preparados para impor sanções à Rússia por seu apoio a Maduro.
Guaidó viajará para Davos, na Suíça, para participar do Fórum Econômico Mundial.
"Teremos importantes reuniões na Europa, na União Europeia e especificamente em Davos", disse Guaidó a jornalistas. "Existem forças que são incontroláveis, como as que buscam a democracia."
No entanto, há pouca chance de a excursão de Guaidó romper o impasse na Venezuela, uma vez que os militares continuam apoiando o governista Partido Socialista e Maduro tem se mostrado resiliente às sanções dos EUA.
"Para nós, é absolutamente irrelevante que um lacaio foi encontrar seus senhores na Colômbia", disse o vice-presidente do Partido Socialista, Diosdado Cabello, em uma entrevista coletiva em Caracas, referindo-se a Guaidó. "Ele não tem alcançado nada que prometeu."
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