Ex-senadora colombiana fugitiva é capturada na Venezuela após escapar de consultório odontológico
CARACAS (Reuters) - Forças especiais venezuelanas prenderam uma ex-senadora colombiana que atravessou a fronteira ilegalmente, disseram autoridades, quatro meses depois que Aída Merlano escapou da custódia ao deixar o consultório de seu dentista em Bogotá.
A ex-senadora conservadora, que foi condenada e presa no ano passado por comprar votos, realizou uma fuga cinematográfica em outubro, descendo com uma corda do consultório e fugindo na traseira de uma motocicleta. As imagens de segurança de sua fuga foram uma sensação nas redes sociais.
O diretor das Forças de Ações Especiais (Faes) da Venezuela, Miguel Domínguez, disse segunda-feira à noite em sua conta no Instagram que agentes prenderam Merlano em Maracaibo, capital do Estado de Zulia, na fronteira com a Colômbia.
Domínguez publicou uma foto de Merlano de costas, ao lado de um colombiano "sem documentos", diante do que pareciam ser duas perucas loiras e vários cartões de identificação.
O Ministério da Justiça da Colômbia disse na terça-feira que soube da captura de Merlano por fontes de inteligência e pediu à Interpol para confirmar a prisão.
Acrescentou em um comunicado que solicitaria a extradição de Merlano por meio do líder da oposição, Juan Guaidó, que a Colômbia reconhece como o legítimo chefe de Estado da Venezuela. A Colômbia não tem relações diplomáticas com o "regime ditatorial" do presidente Nicolás Maduro, afirmou.
Não está claro como Guaidó processará uma solicitação de extradição, já que Maduro mantém o controle da maioria das funções do Estado, incluindo a polícia e o Judiciário.
Guaidó se declarou presidente interino em janeiro de 2019, denunciando Maduro como usurpador do cargo por se reeleger em maio de 2018 em eleição que ele descreve como fraudulenta. O opositor é reconhecido por outros 50 países como presidente da nação petrolífera.
(Por Angus Berwick e Vivian Sequera; reportagem adicional de Julia Symmes Cobb em Bogotá)
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