Governo dos EUA seleciona 5 candidatas a vacina contra coronavírus como finalistas, diz NYT
(Reuters) - O governo dos Estados Unidos selecionou cinco empresas, incluindo Moderna, AstraZeneca e Pfizer, como candidatas mais prováveis a produzir uma vacina para o novo coronavírus, informou o New York Times nesta quarta-feira, citando autoridades de alto escalão.
As outras empresas são Johnson & Johnson e Merck & Co, de acordo com o jornal.
As empresas selecionadas terão acesso a recursos governamentais adicionais, ajuda na execução de testes clínicos e suporte financeiro e logístico, informou o jornal.
Não há, até o momento, vacina aprovada para Covid-19, a doença respiratória causada pelo novo coronavírus.
O NYT não mencionou vacinas em potencial da fabricante francesa de medicamentos Sanofi, da Novavax e da Inovio Pharmaceuticals, que estão entre as mais de 100 vacinas em desenvolvimento em todo o mundo.
O anúncio da decisão será feito na Casa Branca nas próximas semanas, segundo o jornal.
A Casa Branca não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
"Não podemos comentar informações que movimentam o mercado", disse uma autoridade do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA.
As empresas da lista são as mais avançadas no desenvolvimento de uma vacina e têm capacidade de fabricação significativa.
Os Estados Unidos estão planejando testes envolvendo de 100.000 a 150.000 voluntários no total, com o objetivo de fornecer uma vacina eficaz até o final deste ano. Para cumprir esse prazo, o governo pretende iniciar os testes intermediários em julho.
As duas primeiras vacinas a começar testes intermediários provavelmente seriam da Moderna e da combinação AstraZeneca/Universidade de Oxford, disse à Reuters o diretor do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, Francis Collins, em entrevista no mês passado. Ele afirmou prever que as candidatos a vacina de J&J e Merck se juntem ao esforço experimental.
Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos EUA, disse na terça-feira que espera ter "algumas centenas de milhões de doses" até o início de 2021, de acordo com a CNN.
(Reportagem de Ankur Banerjee, em Bengaluru; Caroline Humer, em Nova York; e Julie Steenhuysen, em Chicago)
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