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Senado decide cancelar recesso parlamentar de julho por pandemia

Líderes de bancada do Senado decidiram suspender o recesso, com início previsto para o dia 18 de julho - Waldemir Barreto/Agência Senado
Líderes de bancada do Senado decidiram suspender o recesso, com início previsto para o dia 18 de julho Imagem: Waldemir Barreto/Agência Senado

Maria Carolina Marcello

Brasília

07/07/2020 15h53

O Senado Federal decidiu cancelar o recesso parlamentar de julho devido à pandemia de covid-19, informou comunicado da assessoria de imprensa da Presidência da Casa hoje.

Líderes de bancada do Senado decidiram suspender o recesso, com início previsto para o dia 18 de julho, segundo artigo da Constituição, e marcaram uma sessão presencial em meados de agosto.

"O Senado tomará providências para garantir a segurança sanitária dos senadores em grupos de risco", diz o comunicado.

"Se em agosto a situação da pandemia não melhorar, vão adiar para setembro", continua a nota.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já havia manifestado, em entrevistas coletivas, sua intenção de não interromper os trabalhos da Casa durante o período reservado ao recesso, justamente porque o Parlamento pode ser necessário para aprovar medidas de combate à crise do coronavírus.

O deputado também tem a intenção de retomar as sessões presenciais, mas não especificou data e afirmou que a ideia é monitorar a evolução da doença.

Câmara e Senado vêm adotando um sistema remoto de votação como forma de respeitar o distanciamento e o isolamento social e assim evitar a contaminação de servidores e parlamentares, mas até mesmo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), testou positivo para o coronavírus e ficou um período afastado de suas atividades.

Nesta terça-feira o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou que está infectado com o vírus.