Mubadala fecha exclusividade com Petrobras para negociar refinaria na BA
Por Sabrina Valle e Carolina Mandl e Tatiana Bautzer
RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - O fundo de investimento de Abu Dhabi Mubadala passou à frente do grupo indiano Essar na disputa para comprar a segunda maior refinaria do Brasil, conhecida como Rlam, conforme antecipou a Reuters.
O Mubadala fez a melhor oferta na fase vinculante e ganhou o direito de discutir com exclusividade os termos do contrato de compra com a Petrobras, numa negociação que deve levar várias semanas, disseram três fontes próximas às negociações.
Em comunicado divulgado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na noite desta quinta-feira, a Petrobras confirmou a informação.
Segundo a estatal, o início das negociações com o participante que apresentou a melhor proposta é um desdobramento esperado nos projetos de desinvestimento, do qual não há previsão de divulgação ao mercado.
Se o contrato mudar significativamente, a Petrobras chamará os concorrentes para uma segunda rodada de lances com base em preço.
"Após a conclusão das negociações com o primeiro colocado, há ainda possibilidade de ocorrer uma nova rodada de propostas vinculantes com os participantes classificados para essa fase, a depender dos termos dos contratos negociados", destacou o comunicado.
O conglomerado indiano Essar também fez uma oferta vinculante pela Rlam, como informou a Reuters em junho, e poderia competir novamente pela refinaria caso a Petrobras promova uma nova rodada.
Mubadala e Essar não responderam imediatamente aos pedidos por comentários.
O vencedor final será divulgado apenas após todas as etapas estarem concluídas.
A Rlam, uma refinaria com capacidade para processar 330.000 barris por dia, é a primeira de um grupo de oito unidades que a Petrobras planeja vender para encerrar seu quase monopólio no processamento de combustíveis no Brasil.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.