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Baldy: secretário de SP deixa prisão após decisão de Gilmar Mendes

Alexandre Baldy no governo de João Doria (PSDB) - Ananda Borges - 16.abr.2016/Câmara dos Deputados
Alexandre Baldy no governo de João Doria (PSDB) Imagem: Ananda Borges - 16.abr.2016/Câmara dos Deputados

Rodrigo Viga Gaier

08/08/2020 16h48

O ex-ministro e secretário licenciado de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy, deixou na madrugada de hoje a sede da Polícia Federal em São Paulo, onde estava preso desde quinta-feira (6) depois que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, determinou sua soltura.

Baldy, que foi ministro das Cidades no governo Temer, teve a prisão temporária decretada no âmbito de uma operação que investiga suposto pagamento de vantagens indevidas na negociação de contratos na saúde.

Para os advogados Pierpaolo Bottini, Alexandre Jobim e Tiago Rocha, a decisão que determinou que Baldy deixasse a prisão sanou uma injustiça.

"Não há um indicio de atos ilícitos praticados por Alexandre Baldy. Os valores apreendidos em sua residência estavam declarados no Imposto de Renda, como todos os seus bens. Fez-se um espetáculo sobre o nada. O Supremo colocou as coisas em seu devido lugar, cumprindo seu papel de guardião da Constituição e da dignidade humana", disseram os advogados.

Nesta semana, o MPF (Ministério Público Federal) disse em comunicado que a operação, autorizada pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, responsável pelos processos da operação Lava Jato no Estado, apontou o suposto pagamento de vantagens para que agentes públicos intercedessem em favor de uma organização social em relação aos pagamentos do contrato de gestão do Hospital de Urgência da Região Sudoeste, em Goiânia, administrado pela Pró-Saúde de 2010 a 2017.