Maduro diz que 'espião dos EUA' foi detido perto de refinaria venezuelana
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse hoje que um "espião dos EUA" foi capturado perto de um complexo de refino de petróleo no noroeste do país, que atravessa uma grave crise de escassez de combustível.
Maduro também afirmou que foi desmantelado um plano para "provocar uma explosão na refinaria El Palito", e pediu o reforço das medidas de segurança. A refinaria, com capacidade de 140 mil barris por dia (bpd), está localizada no litoral nordeste, no estado de Carabobo.
"Capturamos ontem no estado de Falcón um espião norte-americano, espionando as refinarias de Amuay e Cardón", disse Maduro em um ato transmitido pela televisão oficial.
Maduro disse que se tratava de "um marine, que serviu como marine em bases da CIA no Iraque. Foi capturado com armas especializadas, foi capturado com grandes somas de dinheiro, grandes somas de dólares e outros elementos, que passamos diretamente ao Ministério Público".
Em seu discurso, Maduro não deu detalhes sobre onde está o preso atualmente.
A Venezuela está passando por uma segunda onda de escassez de combustível depois que um racionamento severo foi temporariamente aliviado entre maio e junho por cargas enviadas do Irã, um aliado do governo de Maduro.
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