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Italianos protestam contra restrições impostas devido ao coronavírus

Um limpador usando um equipamento de proteção higieniza a entrada do Hotel Atlante Star Roma, perto do Vaticano, enquanto a Itália se prepara para um alívio gradual das restrições de bloqueio que foram impostas para combater a propagação do coronavírus - Alberto Lingria/Reuters
Um limpador usando um equipamento de proteção higieniza a entrada do Hotel Atlante Star Roma, perto do Vaticano, enquanto a Itália se prepara para um alívio gradual das restrições de bloqueio que foram impostas para combater a propagação do coronavírus Imagem: Alberto Lingria/Reuters

Crispian Balmer

Da Reuters, em Turim (Itália)

26/10/2020 20h07

Italianos protestaram por diversas cidades do país hoje contra uma nova rodada de restrições impostas pelo governo com o objetivo de conter a segunda onda de infecções pelo coronavírus, e episódios de violência foram registrados nas duas maiores cidades da região norte, Milão e Turim.

Testemunhas disseram que algumas lojas de luxo, incluindo uma da grife Gucci, foram saqueadas no centro de Turim após multidões de jovens tomarem as ruas depois do anoitecer, disparando fogos de artifício e acendendo sinalizadores coloridos.

A polícia respondeu arremessando bombas de gás lacrimogêneo para tentar restaurar a ordem na cidade, que é capital da rica região de Piemonte.

Também houve conflitos em Milão, capital da região vizinha da Lombardia, uma área que sofreu grande parte do fardo da primeira onda da epidemia de Covid-19 na Itália.

"Liberdade, liberdade, liberdade", cantavam os manifestantes ao confrontarem a polícia no centro da cidade.

O governo italiano decretou o fechamento de bares e restaurantes às 18h e fechou academias, cinemas e piscinas públicas para tentar desacelerar a segunda onda de infecções do vírus que afeta grande parte do país.