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Aglomeração ilegal: polícia de Londres interrompe casamento com 400 pessoas

21.jan.2021 - As janelas da Escola Feminina Yesodey Hatorah, em Londres, chegarm a ser cobertas para que ninguém visse a festa de casamento. O local já serviu de centro de testes para a covid-19 - John Sibley/Reuters
21.jan.2021 - As janelas da Escola Feminina Yesodey Hatorah, em Londres, chegarm a ser cobertas para que ninguém visse a festa de casamento. O local já serviu de centro de testes para a covid-19 Imagem: John Sibley/Reuters

22/01/2021 11h47

A polícia britânica informou nesta sexta-feira que interrompeu um casamento com quase 400 convidados que violou regras do lockdown imposto pelo governo para conter a Covid-19, que só permite a presença de seis pessoas. Atualmente, festas de casamento só devem ocorrer em "circunstâncias excepcionais".

Mas policiais encontraram centenas de pessoas reunidas em Stamford Hill, no norte de Londres, onde as janelas foram cobertas para impedir uma visão do interior. O organizador do casamento pode receber uma multa de 10 mil libras esterlinas, e cinco outras pessoas receberam penalidades de 200 libras.

"Esta foi uma violação completamente inaceitável da lei", disse o superintendente-chefe da polícia, Marcus Barnett. "Pessoas de todo o país estão fazendo sacrifícios cancelando ou adiando casamentos e outras comemorações, e não existe desculpa para este tipo de comportamento".

A festa aconteceu na Escola Feminina Yesodey Hatorah, que atende famílias judias haredi da área, que abriga a maior comunidade judia ortodoxa da Europa.

"Estamos absolutamente horrorizados com o evento da noite passada, e o repudiamos nos termos mais fortes possíveis", disse a escola em um comunicado. Uma organização de fora foi responsável pelo aluguel do salão, e a escola disse que não tinha conhecimento do casamento.

Os casos de coronavírus dispararam no Reino Unido no final do ano passado devido a um surto causado por uma nova variante mais contagiosa do vírus, o que levou à imposição de lockdowns em todo o território.

(Por Michael Holden)