Ministro da Saúde da Itália descarta relaxar restrições da Covid-19
Por Angelo Amante
ROMA (Reuters) - O governo da Itália estenderá as restrições do coronavírus já em vigor a até depois da Páscoa, disse o ministro da Saúde nesta quarta-feira, e Roma planeja acelerar os esforços de vacinação para tentar vencer a pandemia.
A Itália, um dos países mais duramente atingidos pela Covid-19, viu seus casos diários recuarem de um pico de cerca de 40 mil em novembro para menos de 15 mil no momento --mas autoridades temem que afrouxar as restrições possa levar a uma disparada de infecções desencadeadas por novas variantes altamente contagiosas.
"As condições epidemiológicas não nos permitem relaxar as restrições", disse o ministro da Saúde, Roberto Speranza, ao Parlamento, acrescentando que as variantes do vírus descobertas primeiramente no Reino Unido, na África do Sul e no Brasil estão sendo detectadas cada vez mais na Itália.
O governo adotou uma série de restrições antes do Natal, algumas das quais têm previsão de terminarem na semana que vem.
Speranza disse que um novo decreto será emitido em breve e vigorará até 6 de abril, final do feriado da Páscoa. Ele não deu maiores detalhes, mas parece certo que cinemas, teatros e academias de ginástica continuarão fechados, e os horários de funcionamento de bares e restaurantes quase certamente continuarão altamente limitados.
Visando controlar os casos novos de Covid-19, no início desta semana o novo gabinete do primeiro-ministro, Mario Draghi, prorrogou a proibição de viagens não-essenciais entre as 20 regiões do país.
Speranza disse que o governo também estuda acelerar os esforços de vacinação. A Itália lançou sua campanha de imunização no final de dezembro, e já administrou 3,7 milhões de vacinas, incluindo segundas doses. No total, o país recebeu 5,2 milhões de doses de fabricantes, mas atrasos nas entregas têm dificultado a vacinação.
((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447702)) REUTERS AC
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